Um livro fascinante, popular e controverso foi publicado em 1704. Tratava-se de um poema satírico chamado " A fábula das Abelhas", escrito por Bernard de Mandeville (1670-1733), um médico holandês radicado na Inglaterra. O tema central do poema era que os avanços da civilização resultavam de vícios, não de virtudes. O progresso provinha de interesses egoístas do indíviduo-- desejo de levar uma vida fácil, confortável, luxuosa e prazerosa--, não de alguma propensão natural a trabalhar intensamente e poupar, ou de alguma preocupação benevolente para com as outras pessoas. A prosperidade e o crescimento econômico seriam ampliados caso se desse espaço á motivação egoísta dos indivíduos, limitados apenas pela manutenção da justiça. O vício do egoísmo incitaria as pessoas a maximizar seus ganhos e, em consequência, aumentar a riqueza da nação.
O libro foi proibido pelo incomodo do governo, com total apoio dos guardiães da moralidade.
Fonte: FUSFELD, Daniel R. A era do economista. São Paulo: Saraiva, 2001. 356p. ISBN 8502032771.
Att. Rayane Brito Silveira
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