Definição de conjuntura econômica:
Pode-se separar esta denominação em duas palavras, sendo que conjuntura afirma um encontro de acontecimentos ou uma oportunidade, diferentemente de econômica, esta que está diretamente relacionada à economia. É possível afirmar que a conjuntura econômica é a reunião de diferentes fatores que estão ligados diretamente à economia de determinado local, ou seja, é um conjunto de fatores econômicos que pode-se constatar ao observar as características e estado de um país ou região mais ampla.
Pode-se considerar como conjunto, no termo conjuntura econômica, uma série de fatores que estão ligados com a economia, sendo que é possível constatar, ao observar a conjuntura econômica da região, o estado de emprego da nação, visualizando as taxas de desemprego e índices de oferta e procura; o PIB, Produto Interno Bruto; cotação de dólar, em caso de outros países, assim como a taxa de câmbio; valores referentes às taxas de exportação e importação; investimentos que estão disponíveis e quais aqueles que destacam-se perante a aquisição de determinada nação, dentre outros fatores.
Conjuntura econômica brasileira:
Há diferentes pontos de vista que podem ser levados em consideração para definir a conjuntura econômica brasileira, podendo destacar que o país necessita de atividades econômicas mais fortes, ou seja, recuperando este espaço. Uma pequena parte desta recuperação deu-se pela exportação de produtos, permitindo que o Brasil distribuísse itens fabricados nacionalmente para outras regiões, assim como também deu-se pelo crescimento do setor de agronegócio.
O PIB, em suma, é gerado pelo consumo de bens duráveis, sendo que estes são constantemente adquiridos pela parte mais rica da população, fazendo com que a mesma aproprie-se de cerca de 50% da renda nacional, porém é possível constatar que o Produto Interno Bruto ainda sofre grande baixa em relação aos demais países. O desemprego ainda é um fator que prejudica muitos brasileiros, fazendo com que diferentes pessoas que não possuem níveis altos de escolaridade encontrem-se em constante busca por uma oportunidade benéfica e que possa auxiliar-lhe em sua vida pessoal.
Conjuntura econômica internacional:
Outros países sofrem com o momento de recuperação de confiança de investidores, empresas e consumidores, fazendo com que a economia internacional esteja, novamente, reerguendo-se após uma baixa drástica, esperando que o mesmo continue em potencial. Segundo especialistas, para que a economia internacional possa crescer, é necessário que os países tomem providências, aumentando o número de empregos que são ofertados para a população, fazendo com que esta seja a aposta de muitas nações para prosseguir com o bom desenvolvimento e otimizá-lo ainda mais.
Postado por Leonardo FagundezPIB DO JAPÃO
PIB DO JAPÃO APÓS QUEDA DO MURO DE BERLIM (1989)
O Japão enfrenta uma grande crise nos anos 1990. Na década anterior ajustou na acelerada automação da indústria, e isso levou que os bancos arrumassem muitos recursos, que investidos, favoreceram a supervalorização de ativo (imóveis, ações etc.), conhecida como bolha especulativa¹. A crise aparece em 1991, quando os preços desses ativos caem, impedindo o pagamento de empréstimos. O setor bancário é o mais prejudicado por não receber os créditos. No decorrer da década o PIB não cresce significamente².
O Japão tentou seis programas de gastos públicos, entre 1992 e 1995, que havia um total de 65,5 trilhões de ienes, e além disso, cortaram a porcentagem do imposto de renda em 1994.
Em 1998, o Japão corta impostos novamente, no valor de 2 trilhões de ienes. No mesmo ano o governo apresentou um novo pacote de estímulos fiscais³ no total de 16,7 trilhões de ienes, metade de obras públicas. Ainda no mesmo ano houve mais um pacote de estímulos fiscais no valor de 18 trilhões de ienes.
Em 2000, o Japão anunciou mais um pacote de estímulos fiscais, somando 11 trilhões de ienes.
Durante a década de 1990, o Japão totalizou 10 pacotes de estímulos fiscais, somando 100 trilhões de ienes. E todos fracassaram em acabar com a recessão, e deixou em péssima situação fiscal (4).
Em fevereiro de 1999, o Banco do Japão estabeleceu uma política de juros á curto prazo com taxa de 0% para facilitar o abastecimento monetário. Houve então uma procura por produtos japoneses, e no final de 1999 e começo de 2000, sinais de recuperação foram visto pelo governo. Contudo em 2001, a economia voltou á recessão por produtos internos, uma demanda interna sem iniciativa, houve redução nas exportações japonesas e a taxa de desemprego subiu.(5)
¹ É um termo usado em economia para se referir ao processo no qual um único produto motiva a entrada de várias pessoas nas bolsas de valores, investindo nas ações desse produto, e, com a entrada cada vez maior de pessoas no mesmo negócio, aumenta-se artificialmente o valor dessas ações, pois, pela lei da oferta e da demanda, há mais pessoas querendo comprar do que vender essas ações.
² Editora Abril. Cronologia histórica Japão. Revista Veja on-line. Disponível em:http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/conheca_pais/japao/cronologia.html. Acesso em: 07 novembro 2014.
³ É uma combinação de projetos de construção, como reforma de estradas antigas e prédios escolares, subsídios para encorajar empresas a desenvolver novas tecnologias e garantias de empréstimos a pequenas empresas.
(4) POWELL, Benjamin Explicando a recessão japonesa. Instituto Ludwig von Mises Brasil, 31 outubro 2008. Disponível em: < http://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=184>. Acesso em: 07 novembro 2014.
(5) Embaixada do Japão, 2012. Disponível em: <http://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/economia.html>. Acesso em: 09 novembro 2014.
Escrito por: Ândria Marcela Padilha
O Japão enfrenta uma grande crise nos anos 1990. Na década anterior ajustou na acelerada automação da indústria, e isso levou que os bancos arrumassem muitos recursos, que investidos, favoreceram a supervalorização de ativo (imóveis, ações etc.), conhecida como bolha especulativa¹. A crise aparece em 1991, quando os preços desses ativos caem, impedindo o pagamento de empréstimos. O setor bancário é o mais prejudicado por não receber os créditos. No decorrer da década o PIB não cresce significamente².
O Japão tentou seis programas de gastos públicos, entre 1992 e 1995, que havia um total de 65,5 trilhões de ienes, e além disso, cortaram a porcentagem do imposto de renda em 1994.
Em 1998, o Japão corta impostos novamente, no valor de 2 trilhões de ienes. No mesmo ano o governo apresentou um novo pacote de estímulos fiscais³ no total de 16,7 trilhões de ienes, metade de obras públicas. Ainda no mesmo ano houve mais um pacote de estímulos fiscais no valor de 18 trilhões de ienes.
Em 2000, o Japão anunciou mais um pacote de estímulos fiscais, somando 11 trilhões de ienes.
Durante a década de 1990, o Japão totalizou 10 pacotes de estímulos fiscais, somando 100 trilhões de ienes. E todos fracassaram em acabar com a recessão, e deixou em péssima situação fiscal (4).
Em fevereiro de 1999, o Banco do Japão estabeleceu uma política de juros á curto prazo com taxa de 0% para facilitar o abastecimento monetário. Houve então uma procura por produtos japoneses, e no final de 1999 e começo de 2000, sinais de recuperação foram visto pelo governo. Contudo em 2001, a economia voltou á recessão por produtos internos, uma demanda interna sem iniciativa, houve redução nas exportações japonesas e a taxa de desemprego subiu.(5)
¹ É um termo usado em economia para se referir ao processo no qual um único produto motiva a entrada de várias pessoas nas bolsas de valores, investindo nas ações desse produto, e, com a entrada cada vez maior de pessoas no mesmo negócio, aumenta-se artificialmente o valor dessas ações, pois, pela lei da oferta e da demanda, há mais pessoas querendo comprar do que vender essas ações.
² Editora Abril. Cronologia histórica Japão. Revista Veja on-line. Disponível em:http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/conheca_pais/japao/cronologia.html. Acesso em: 07 novembro 2014.
³ É uma combinação de projetos de construção, como reforma de estradas antigas e prédios escolares, subsídios para encorajar empresas a desenvolver novas tecnologias e garantias de empréstimos a pequenas empresas.
(4) POWELL, Benjamin Explicando a recessão japonesa. Instituto Ludwig von Mises Brasil, 31 outubro 2008. Disponível em: < http://www.mises.org.br/ArticlePrint.aspx?id=184>. Acesso em: 07 novembro 2014.
(5) Embaixada do Japão, 2012. Disponível em: <http://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/economia.html>. Acesso em: 09 novembro 2014.
Escrito por: Ândria Marcela Padilha
Dólar tem 6ª alta e bate máxima desde 2005 com incertezas domésticas:
SÃO PAULO - O dólar reduziu gradualmente a alta frente ao real perto do fim da sessão, mas nada que impedisse a moeda de cravar nesta sexta-feira o sexto pregão consecutivo de ganhos e renovar a máxima de fechamento em nove anos e meio. A sessão de hoje consolidou ainda a maior valorização semanal em quase dois meses.
Um “payroll” aquém do esperado nos Estados Unidos contribuiu para uma menor pressão sobre o dólar, mas sem minimizar dúvidas e incertezas quanto à condução da política macroeconômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), elementos por trás da forte alta de 3,49% do dólar nesta semana.
“As expectativas do mercado por uma política econômica mais ortodoxa estão se esvaziando”, diz o Morgan Stanley em nota a clientes. O banco afirma que a alta da Selic na semana passada alimentou esperanças de uma mudança de rumo da política econômica, mas que desde então o governo não anunciou novas ações para endossar essa expectativa de mudanças. Isso, combinado com uma intervenção “mais limitada” por parte do Banco Central e condições globais menos favoráveis, pressionou o real. “Continuamos cautelosos com a perspectiva de médio prazo”, concluem analistas do banco.
Declarações dadas ontem pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, reforçaram o mau humor. Em entrevista, a presidente afirmou que anunciará o novo ministro da Fazenda apenas após a reunião do G-20, prevista para daqui a cerca de dez dias. Dilma afirmou ainda que não convidou o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, para o Ministério da Fazenda, que as tarifas públicas não estão represadas e que o “tarifaço” já ocorreu.
Pesaram também comentários de Mercadante, o qual afirmou que o governo não pretende fazer cortes bruscos nos gastos para evitar o risco de trazer recessão e desemprego.
O J.P. Morgan estima que o dólar deve se estabilizar entre R$ 2,55 e R$ 2,60 no curto prazo, com a já elevada posição favorável à moeda americana nos mercados locais limitando o espaço para um novo salto da divisa dos EUA. Além disso, o banco entende que, com o dólar mais próximo de R$ 2,60, é possível que o BC acelere o ritmo de rolagens de swaps cambial. “Acima de R$ 2,60, é mais provável que o BC eleve o juro em 0,50 ponto percentual em vez de 0,25 ponto que esperamos para a próxima reunião do Copom”, diz o economista Diego Pereira em nota a clientes.
O Banco Central fez hoje a rolagem de todos os 9 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão. Mantido esse ritmo, é possível estimar que o BC terminará novembro tendo postergado US$ 7,65 bilhões de um lote que soma US$ 9,83 bilhões. Ao longo de outubro, o BC rolou todos os US$ 8,84 bilhões em swaps do lote com vencimento marcado para novembro.
No fechamento desta sexta-feira, o dólar comercial teve variação positiva de 0,04%, a R$ 2,5636. É o maior patamar de encerramento desde 19 de abril de 2005, quando a moeda ficou em R$ 2,5750. Na máxima, a cotação foi a R$ 2,5891, pico desde 5 de dezembro de 2008 (R$ 2,6210).
Foi a sexta alta seguida do dólar, período em que a moeda se apreciou 6,51%. Na semana, o ganho foi de 3,49%, o maior desde a semana encerrada em 12 de setembro (+4,24%) e a segunda mais intensa considerando uma lista de 34 divisas. Apenas contra o rublo russo o dólar subiu mais: 8,77%.
No ano, a valorização do dólar ante o real é, coincidentemente, de 8,77%.
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para dezembro tinha queda de 0,43%, a R$ 2,5750.
(José de Castro | Valor) Disponivel em http://www.valor.com.br/financas/3771676/dolar-tem-6
Postado por: Priscila Alves
ESTOQUE DA DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL TOTALIZA R$ 2,183 TRILHÕES EM SETEMBRO:
Tesouro Direto continua atraindo novos investidores, com o programa ultrapassando o número de 423 mil participantes
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) totalizou R$ 2,183 trilhões em setembro, ante R$ 2,169 trilhões em agosto. Mesmo com o aumento de 0,65% em termos nominais, o montante da dívida pública permanece dentro das bandas previstas no Plano Anual de Financiamento (PAF) para serem atingidas até o final do ano.
Nas operações realizadas no mercado primário, as emissões da DPF corresponderam a R$ 45,18 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 57,99 bilhões, resultando num resgate líquido de R$ 12,81 bilhões. Desse total R$ 14,99 bilhões referem-se ao resgate líquido da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 2,18 bilhões são relativos à emissão da Dívida Pública Federal Externa (DPFe).
Ao comentar o relatório divulgado nesta segunda-feira (27/10 )pela Secretaria do Tesouro Nacional, o Coordenador-Geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, destacou o vencimento mais expressivo de LFT, totalizando R$ 54,28 bilhões em setembro.
DPMFi:
DPMFi:
As emissões de títulos da DPMFi alcançaram R$ 32,67 bilhões, dos quais R$ 21,81 bilhões (51,11%) em papéis com remuneração prefixada, R$ 7,71 bilhões (18,07%) corrigidos por índice de preços e R$ 13,12 bilhões (30,75%) em títulos indexados a taxa flutuante.
Do total das emissões, R$ 39,23 bilhões foram emitidos nos leilões tradicionais e R$ 2,57 bilhões em leilões de troca, além de R$ 381 milhões relativos às vendas do Programa Tesouro Direto e R$ 480 milhões às emissões diretas.
Tesouro Direto:
Fernando Garrido ressaltou que o Tesouro Direto manteve em setembro a tendência positiva de crescimento verificada nos meses anteriores em função da atratividade, segurança e rentabilidade da aplicação.
O estoque do programa alcançou R$ 14,286 bilhões, o que representa um acréscimo de 2,28% em relação a agosto. Com 4.891 novos participantes, o total de investidores cadastrados chegou a 423.928, um incremento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Composição:
O Coordenador de Operações da Dívida apontou que em setembro todos os indicadores relativos à composição da DPF (prefixado, índice de preços, taxa flutuante e câmbio) encontram-se dentro das bandas previstas para dezembro.
Ele adiantou que no mês de outubro houve momentos de vencimentos expressivos de títulos prefixados.
“Não temos os dados finais, mas eventualmente podemos ter voltado a sair dos limites da banda. A expectativa, porém, é que, em dezembro, consigamos atingir todas as metas estabelecidas no início do ano”.
Detentores:
A participação de investidores não-residentes no total da DPMFi passou de R$ 390,1 bilhões em agosto para R$ 401,6 bilhões em setembro, uma elevação de R$ 19,32%. “Tanto o volume absoluto quanto o percentual são os maiores da série”, enfatizou Garrido, acrescentando que a participação dos estrangeiros no estoque da dívida ainda é baixo em relação a outros países.
Postado por: Priscila Alves
A primeira “surpresa” dos mercados financeiros após a reeleição de Dilma foi o anúncio, na última quarta-feira, de que a meta Selic seria elevada para 11,25% ao ano. O que surpreendeu os mercados foi o fato de que durante toda a campanha eleitoral a Presidente mostrou-se contrária ao uso dessa medida para controle inflacionário, tendo inclusive apontado essa como medida que seria adotada pelos adversários. Mas o fato objetivo é que a Selic aumentou; e como isso afeta o pequeno investidor que aplica suas economias no tesouro direto?
O primeiro aspecto a se considerar é que os efeitos da elevação da Selic dependem do prazo das aplicações, porque os efeitos são inversos dependendo de os títulos serem de curto/longo prazo e das perspectivas do investidor. Por isso, o post tem duas partes: uma voltada para quem pensa no longo prazo e outra, para os investidores de curto prazo.
Início de novo ciclo de alta na Selic traz volatilidade para títulos de longo prazo
Como já escrevi em outras oportunidades, os títulos de longo prazo do tesouro direto têm uma peculiaridade. Quando a taxa Selic sobe, o preço desses títulos cai. E o inverso acontece quanto a meta Selic cai.
Por essa razão, investidores de perfis diferentes devem prestar muita atenção ao aplicar seu dinheiro nos seguintes títulos: NTN-B e NTN-B Principal. Isso porque esses títulos são de longo prazo – e, em alguns casos, até de longuíssimo prazo, já que seu vencimento pode ocorrer até 2050! Esse efeito, em menor escala, também acontece em títulos prefixados, como a LTN e a NTN-F.
Mais ainda, quanto maior o prazo, mais esse efeito pode ser percebido, como se pode observar na tabela de rentabilidade do tesouro direto:
Como se comportar, nesse cenário?
Tudo depende do seu horizonte de investimento.
Para investidores de curto prazo que gostam de especular com títulos do tesouro direto de longo prazo
Há investidores que preferem adotar uma estratégia especulativa e, apesar de terem uma abordagem de curto prazo, gostam de aproveitar essas características do tesouro direto para lucrar mais. Só que o momento não é bom para essaestratégia, porque o Banco Central sinalizou aumento na taxa Selic que pode indicar que estamos apenas no começo de um novo ciclo de alta. Se isso de fato acontecer, quem aplicar seus recursos em títulos indexados ao IPCA ou prefixados com prazo mais alongado pode vir a ter prejuízos fortes.
O que esses investidores devem fazer, então, se pretendem permanecer com estratégia de curto prazo no tesouro direto? Eu recomendaria que investissem ou em títulos prefixados/indexados ao IPCA (LTN, NTN-F, NTN-B e NTN-B Principal) com prazo curto, de no máximo 2 ou 3 anos ou, preferencialmente, que invistamem títulos indexados à Selic (LFT).
Por que isso? Porque os títulos prefixados/indexados ao IPCA de curto prazo apresentam menos volatilidade nesses momentos (mas, como mostra a tabela,também podem apresentar resultado negativo) e, portanto, dificilmente haverá grandes prejuízos no curto prazo, sendo possível até um pequeno lucro.
Mais seguro, contudo, é investir em LFTs, porque esses títulos são vinculados à taxa Selic e, portanto, sua rentabilidade é diretamente proporcional a ela. Quando a Selic sobe, também sobe a rentabilidade das LFTs. O momento, para esses investidores, é de preservar seu capital para reinvestir em títulos de longo prazo quando a Selic estiver maior e o Banco Central sinalizar o fim do ciclo de alta.
Para mais detalhes sobre esse tipo de estratégia, recomendo a quem tem essa perspectiva que faça o excelente curso de Eduardinho, o Curso de Tesouro Direto – Carteira Rica.
Atenção: tudo o que se disse aqui vale também para quem aplica em fundos de investimento de renda fixa de longo prazo.
Para investidores de longo prazo que usam o tesouro direto para construir patrimônio
Há, também, investidores que usam o tesouro direto como ferramenta de investimento de longo prazo. Seu objetivo é economizar para utilizar os recursos daqui a 15, 20, 30 anos.
Nesse caso, o ciclo de alta da Selic deve abrir uma imensa oportunidade de aproveitar os próximos meses para comprar títulos de prazo mais longo, com taxas de juros bastante “apetitosas”. Agora, por exemplo, muitos dos títulos estão oferecendo juros reais de 6% ao ano, e há títulos NTN-B Principal com vencimento em 2035! Para que você tenha uma ideia do que isso significa, alguém que investir R$ 100.000,00 hoje, a essa taxa, terá em 2035 a fabulosa quantia de R$ 724.504,13 (já líquido de impostos e taxas).
O recomendável, nesse caso, é comprar um pouquinho de títulos a cada mês, e aumentar os aportes à medida em que juros mais altos forem anunciados.
Observe que esses investidores devem ter estômago forte para aguentar a volatilidade e os prejuízos de curto prazo que inevitavelmente virão nesses títulos. O foco deve ser no longo prazo e as turbulências, desconsideradas.
Postado por: Leonardo Fagundez
fonte: http://www.opequenoinvestidor.com.br/2014/11/selic-aumentou-como-fica-tesouro-direto/
O que é o PIB?
É uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período, na agropecuária, indústria e serviços.
É uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período, na agropecuária, indústria e serviços.
Objetivo:
Medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo
Por pessoa/per capita:
O Produto Interno Bruto per capita (ou por pessoa) mede quanto, do total produzido, 'cabe' a cada brasileiro se todos tivessem partes iguais
Restrições:
O PIB per capita não é um dado 'definitivo'. Porém, um país com maior PIB per capita tende a ter maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
O QUE ENTRA NA CONTA?
Entram:
Bens e produtos finais:
Aqueles vendidos ao consumidor final, do pão ao carro
Serviços:
Prestados e remunerados, do banco à doméstica
Investimento:
Os gastos que as empresas fazem para aumentar a produção no futuro
Gastos do governo:
Tudo que for gasto para atender a população, do salário dos professores à compra de armas para o Exército
Não entram:
Bens intermediários:
Aqueles usados para produzir outros bens
Serviços não remunerados:
O trabalho da dona de casa, por exemplo
Bens já existentes:
A venda de uma casa já construída ou de um carro usado, por exemplo
As atividades informais e ilegais:
Como o trabalhador sem carteira assinada e o tráfico de drogas
Postado por Leonardo Fagundez
http://g1.globo.com/economia/pib-o-que-e/platb/
IBC-BR DE AGOSTO:
O IBC-Br é um indicador criado pelo Banco Central para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O Banco Central explicou que o IBC-Br "constitui uma medida antecedente da evolução da atividade econômica". Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início deste ano o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional.
O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos. "A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção+importações)".
Postado por Leonardo Fagundez
Queda no PIB coloca Brasil em fase de recessão técnica:
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, culpou o cenário internacional fraco, a seca e a Copa pelo resultado negativo da economia brasileira. Embora haja outras avaliações, o país apresenta o pior desempenho econômico desde a crise mundial de 2008/2009, quando ocorreu quadro similar.
Segundo o IBGE a retração foi puxada pelo desempenho da indústria que caiu 1,5%. Na análise do coordenador da Conjuntura Econômica do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Daniel Suliano, a economia brasileira entrou em um ciclo de baixa de crescimento econômico.
O Produto Interno Bruto Nacional (PIB) apresentou quedas de, respectivamente, -0,2% e -0,6%, no primeiro e segundo trimestres deste ano na comparação com os períodos anteriores. Os resultados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a economia brasileira encolheu no primeiro semestre do ano com duas quedas seguidas do PIB, numa situação chamada de recessão técnica pelos economistas.
ENTENDA O QUE É O PIB E COMO ELE É CALCULADO
O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB é o consumo da população. Quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor, o PIB cai.
O consumo depende dos salários e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Com salário baixo e juro alto, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isso os juros atrapalham o crescimento do país.
Os investimentos das empresas também influenciam no PIB. Se as empresas crescem, compram máquinas, expandem atividades, contratam trabalhadores, elas movimentam a economia. Os juros altos também atrapalham aqui: os empresários não gastam tanto se tiverem de pagar muito pelos empréstimos para investir.
Os gastos do governo são outro fator que impulsiona o PIB. Quando faz obras, como a construção de uma estrada, são contratados operários e é gasto material de construção, o que ele eleva a produção geral da economia.
As exportações também fazem o PIB crescer, pois mais dinheiro entra no país e é gasto em investimentos e consumo.
O que gera uma recessão?
Normalmente a recessão é provocada por 3 fatores:
As pessoas passam a gastar menos dinheiro, gerando menos demanda para os produtos. Existindo uma diminuição na demanda, fatalmente, a produção cai, portanto o dono da fábrica passa a não ter interesse em fabricar os produtos, visto que, não haverá procura dos consumidores para a compra dos mesmos. Com a queda da produção tem a queda da taxa de emprego, pois não é mais necessário tantos funcionários/trabalhadores nas fábricas. Isso é um ciclo vicioso que vai gerando cada vez mais desemprego, fazendo com que as pessoas tenham cada vez menos dinheiro a sua disposição para consumir/gastar, gerando a recessão.
2 - Estouro de Bolha :
Se os preços dos ativos(ações, imóveis) sobem rapidamente, em algum momento acaba subindo demais, além do alcance do consumidor, fazendo com que os fornecedores fiquem com muito estoque, porém sem ninguém para vender, gerando um certo desespero nos fornecedores.Isso acaba gerando mais estoque do que conseguem vender e com isso acabam dispensado funcionários para suprir o prejuízo. Esses funcionários dispensados também são consumidores, a partir do momento em que perdem seus trabalhos eles passam a consumir menos, fazendo com que haja uma desaceleração de negócios, e por consequência, vira recessão.
3 - Oferta :
Se a oferta sai do mercado em grande quantidade seja por influência humana ou da natureza (uma catástrofe) , como um terremoto, acaba interrompendo a produção, ou seja , como as pessoas vão consumir se não tem produto disponível para compra no mercado? Isso faz com que as empresas tenham menos vendas, consequentemente, menos lucro. Se o abastecimento é interrompido, os donos da empresa ou empregadores, são forçados a despedir seus trabalhadores, fazendo com que haja uma desaceleração de negócios, e por consequência, vira recessão.
Postado por Leonardo Fagundez
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