terça-feira, 21 de outubro de 2014

A história para salvar a política e a economia

Por Antonio Delfim Netto
Silvia Costanti/Valor
Para tentar entender a situação social e econômica que estamos vivendo e o papel civilizatório do jogo entre duas instituições fundamentais, a "urna" e o "mercado", precisamos, sim, das teorias política e econômica mas, muito mais, da história.
O mecanismo indutor das enormes transformações sociais do último século tem sido o sufrágio universal. Quando acompanhado da educação, que eleva o espírito crítico, ele "empondera" o cidadão para escolher o caminho da sociedade civilizada que deseja. Nessa, a eficiência econômica produzida pelo uso dos mercados é instrumento necessário, mas não suficiente, para o pleno exercício da liberdade de iniciativa e a busca da igualdade de oportunidades.
Qual foi esse fundamental avanço civilizatório? Foi o "emponderamento" do cidadão que o sufrágio universal realizou no século passado. Ele impediu, cada vez mais fortemente, que o nível de emprego e o salário real fossem usados como variáveis de ajuste nas flutuações ínsitas do regime capitalista (mercados tradicionais desde a antiguidade + a propriedade privada + o mercado de trabalho, que tornou possível separar a mão de obra do seu produto), que era a solução "natural" sugerida pela maioria dos economistas.
Mercado não pode existir sem um Estado para regulá-lo
A história dos últimos cem anos mostra que a cada surto do "laissez-faire" (particularmente depois dos anos 20 e 70 do século passado), seguiu-se uma grave crise do setor real induzida pelo sistema financeiro desregulamentado, que foi acompanhada por enorme discussão teórica sobre o papel do Estado na economia. Enquanto se discutia, ele nunca deixou de crescer, a ponto de tornar-se, em 1930-35, o "salvador de última instância" do capitalismo, o que se repetiu em 2008. Mas por que continuar a insistir no capitalismo? Pela simples e boa razão que ele é resultado de um mecanismo evolutivo de seleção quase natural, que tem a capacidade de adaptar-se combinando relativa eficiência alocativa com as sempre novas exigências sociais e com respeito à liberdade individual. Ele é apenas um instante do processo histórico: não é perfeito nem é o seu fim.
Imediatamente após a Primeira Guerra, o mundo assistiu a um enorme esforço de quase todos os países para restaurarem o sistema anterior, o padrão-ouro e o "laissez-faire". Tal equívoco afundou, em 1929, os EUA e o mundo, devido às patifarias promovidas pelo sistema financeiro desregulado, como mostrou o famoso Relatório Pecora, problema repetido, aliás, em 2007.
Como responderam as políticas dos países àquela tragédia? Sujeitaram suas economias a intervenções que variaram no tempo e na profundidade e em alguns casos suspenderam, de fato, o jogo político e adotaram o autoritarismo. É possível distinguir claramente o tempo e o custo do ajuste em função da natureza dessas escolhas.
Os EUA, com Roosevelt, regularam todo o sistema financeiro e avançaram nas políticas intervencionistas na agricultura e na indústria, a ponto dele ser considerado "um comunista frustrado em seus desígnios pelo Suprema Corte americana"! Hoje é possível sorrir de tal tolice, mas é difícil ignorar que o controle e regulação do sistema financeiro permitiu o funcionamento razoável da economia até meados dos anos 70 do século passado, quando começou o seu desmonte.
Os países que em 1930-35 adotaram métodos contracionistas (a receita do então "mainstream") deram-se mal, como o Reino Unido (onde existia o suporte do seguro-desemprego), Holanda, Polônia, França etc. No início, a receita foi usada também na Itália e na Alemanha, que, sob o peso do enorme desemprego, desistiram do jogo! No final, todos os países acabaram aderindo ao mecanismo expansionista através dos seus bancos centrais (foi, aliás, quando esses adquiriram musculatura e se espalharam pelo mundo).
De acordo com o método contracionista, o desemprego crescente produziria em algum momento a queda do salário real e, assim, restabeleceria o equilíbrio no mercado de trabalho. A esse respeito, nada é mais eloquente do que um famoso artigo do respeitado economista Jacques Rueff, de 1931, no qual acreditou ter "provado" empiricamente que em última análise, era o seguro-desemprego que impedia o ajuste de salário no Reino Unido e, portanto, era o responsável pelo desemprego e pela crise.
A coisa interessante, e de certa forma curiosa, é que a expansão pela "demanda efetiva" foi proposta, basicamente, por economistas "práticos", antes que Keynes viesse a teorizá-la. Naquele momento, como agora, surgiu um grande esforço de superação do "capitalismo então existente". Ele sobreviveu adaptando-se e proporcionando relativa liberdade com alguma eficiência produtiva.
Quem tiver interesse nesse importante assunto, que retorna a cada grande crise (como agora), não deve perder o diálogo entre os professores D.F.Pegrum e C.Landauer, na "American Economic Review", de junho e dezembro de 1941. A história mostra como é ridícula a cíclica discussão mercado x Estado. O primeiro não pode existir sem um Estado constitucionalmente forte para regulá-lo e deixar que ele vá se ajustando para se acomodar às novas exigências sociais.
Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Escreve às terças-feiras
Fonte: Valor Econômico

Publicado por: Priscila Alves

12 - Distribuição de renda na Economia Política Clássica de D. Ricardo

David Ricardo (1772-1823), foi um economista inglês, considerado como um dos fundadores da escola clássica da economia política.
Ricardo se preocupou com o processo de distribuição da renda dentro da economia,  argumentava que a renda era gerada pela produtividade do fator que cada indivíduo detinha. Ou seja, se uma pessoa detém como principal fator o trabalho, quanto mais especializada maior é o salário dela, quanto mais tecnológico um bem de capital maior o retorno financeiro que ele dá, quanto mais produtiva a terra de um fazendeiro maior é sua renda com ela.
Ricardo não só se preocupou com o processo de distribuição como também com o uso dessa renda, para ele a renda do trabalhador, seu salário, seria usado para consumo de subsistência, no caso da renda do capitalista, seu lucro, seria usado para consumo e acumulação de capital, e no caso da renda do proprietário de terras, a renda da terra, seria usada para consumo supérfluo.
Ricardo também utilizou a Lei de população de Malthus para explicar a tendência ao salário de subsistência no capitalismo, acreditava que se a oferta de trabalho fosse menor que a demanda por trabalho o salário aumentaria e com isso a população aumentaria, gerando maior oferta de trabalho tendo assim uma queda na demanda por trabalho até que a oferta e a demanda fossem iguais, fazendo com que o salário também caísse até chegar ao nível de subsistência.

Créditos: http://descomplicaeconomia.wordpress.com/2014/10/21/distribuicao-de-renda-na-economia-politica-classica-de-d-ricardo/

13ª SEPEX - 29 DE OUTUBRO ATÉ 1 DE NOVEMBRO

 A SEPEX é Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC e tem como objetivo apresentar as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas pelos professores, funcionários e alunos da UFSC para a comunidade interna e externa.
   Neste ano, haverá uma estande exclusivo para o curso de Ciências Econômicas. Neste estande serão apresentados os blogs de Economia dos alunos da primeira fase.


O calendário da “13ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão” (Sepex) foi alterado. As atividades serão realizadas ao longo de duas semanas: de 22 a 25 de outubro ocorrerão os minicursos, conforme a programação já divulgada; de 29 de outubro a 1º de novembro ocorrem as exposições de trabalhos nos estandes, além das atividades paralelas, como as artístico-culturais, competições e oficinas.
As alterações são necessárias porque, em decorrência da previsão de fortes chuvas para os próximos dias 18, 19 e 20 de outubro, a empresa contratada para a montagem dos pavilhões declinou o serviço.
A solenidade oficial de abertura foi transferida para 29 de outubro, às 13h30min, no palco principal da Sepex.
O Seminário de Iniciação Científica (SIC) não sofrerá alterações no calendário, e será realizado nos dias 22, 23 e 24 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos.

18 - Teoria das Vantagens Comparativas no Comércio Internacional

Escrito por Economia 101


Teoria demonstrada na obra de David Ricardo, The Principles of Political Economy and Taxation (1831),  que questionava as vantagens absolutas, pensamento de Adam Smith, e idolatrava as vantagens comparativas nas análises de comercio internacional.
Nas elaborações de Ricardo, é usado como exemplo a Inglaterra e Portugal para enfatizar as falhas na teoria de smithiana em relações aos preços.
EX:  Portugal, pode produzir vinho e tecidos com menos trabalho do que na Inglaterra.
A produtividade relativa de Portugal e Inglaterra pode ser medida através da relação do quanto de trabalho é necessário empregar para cada unidade produzida do bem, onde esta relação representa os denominados coeficientes técnicos de trabalho. Analisando a relação de Portugal e Inglaterra, e vendo que o primeiro produz ambos os bens com menos trabalho do que a Inglaterra pode-se afirmar que este último possui as chamadas vantagens absolutas, estas vantagens refletem a produção em unidades absolutas, não medindo, portanto o custo relativo da produção, o qual é comparado com o salário de cada país. Agora é possível demonstrar a relação entre os coeficientes técnicos de trabalho e das vantagens absolutas. Os coeficientes técnicos de trabalho são dados pelo inverso da produtividade apresentada. Ao passo que Portugal, por ter uma produtividade relativa menor, apresentaria um coeficiente técnico de trabalho maior, isso mostra que um país que possui vantagens absolutas num bem apresentará um coeficiente técnico de trabalho menor em comparação ao outro país, que não possui tal vantagem. Agora é possível avaliar quanto irá ser produzido dos bens em cada país. As quantidades destes bens, são determinadas através da relação entre o trabalho empregado em cada um dos bens, que em conjunto representam o trabalho total da economia, e da demanda das firmas pela tecnologia, a qual é dada pelo coeficiente técnico de trabalho. Assim o conjunto das combinações de quantidades produzidas representa uma mistura de produtos, o qual compõe a denominada Fronteira de Possibilidades de Produção. As quantidades produzidas apresentam uma relação negativa com tal fronteira, devido à escassez de trabalho. Podemos interpretar esta escassez a partir da situação em que, os produtores só conseguem atrair mais trabalho pagando salário melhor, tal fenômeno motivaria os trabalhadores a abandonarem um setor e irem para outro, sendo que o custo de se produzir mais de um bem representa abandonar parte da produção de outro bem, isto é chamado de custo-oportunidade. Assim um país possuirá uma inclinação mais achatada na FPP conforme seu custo-oportunidade for menor, no caso entre Inglaterra e Portugal, o primeiro apresentará uma FPP mais chata quanto estiver relacionada a vinho, evidenciando um menor custo de produção deste bem neste país quando comparado a Portugal.

10 - Funcionamento do mercado no curto prazo e longo prazo: preço de mercado e preço natural

Escrito por ProEconomia

Segundo a teoria de David Ricardo, todos tem uma tendência a ter um lucro uniforme. Todo capitalista tenta à curto prazo ter o monopólio do mercado para conseguir um lucro extraordinário, utilizando o preço de mercado, o problema é que surgirão concorrentes, e para os concorrentes entrar no mercado, o preço precisa ser menor na venda do mesmo produto. Assim, ambos acabarão por baixar seu preço por causa da livre concorrência, criando então um preço natural, que gerará um lucro uniforme à longo prazo. Simplificando:
*Novo produto > monopólio > preço de mercado > lucro extraordinário > mesmo produto no mercado > concorrência > preço natural (menor que o preço de mercado) > lucro uniforme à longo prazo


  • Preço de mercado: verdadeiro preço da mercadoria, determinado pelas forças de oferta e procura.
  • Preço natural: preço da venda equivale apenas ao suficiente para dar lucro.

BC lança aplicativo para verificar as características das cédulas brasileiras:

O Banco Central criou o aplicativo Dinheiro Brasileiro, disponível gratuitamente na App Store e na Google Play Store, para dispositivos móveis. A ferramenta fornece informações sobre os elementos de segurança do dinheiro brasileiro. O objetivo é facilitar o reconhecimento das cédulas do Real pela população brasileira e pelos turistas estrangeiros.
Ao posicionar o smartphone ou o tablet sobre a cédula, o aplicativo identifica a nota por comparação de imagem. Em seguida, mostra os elementos de segurança que devem ser observados. O sistema está disponível em português, inglês e espanhol. 
As cédulas do Real contêm diversos elementos de segurança de fácil identificação. Por exemplo, o número escondido – numeral com o valor da nota – fica visível quando ela é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos, em local com bastante luz. Já a marca-d’água revela o valor da nota e a imagem do respectivo animal. O alto-relevo pode ser sentido pelo tato em diversas áreas das notas.
O aplicativo fornecerá as informações para que o próprio usuário faça a verificação em caso de dúvida. Ele não tem a capacidade, nem a finalidade, de verificar automaticamente a autenticidade das notas.
Câmbio legal
O BC também lançou uma nova versão do aplicativo Câmbio Legal, criado no ano passado.  A ferramenta para dispositivos móveis, que localiza pontos de compra e venda de moeda estrangeira, conta com novas funcionalidades. Agora, o usuário pode consultar o Valor Efetivo Total (VET) cobrado nas operações de câmbio nas instituições desejadas. O aplicativo também faz a conversão de mais de 160 moedas diferentes e mostra o histórico das cotações realizadas.

IBC-BR DE AGOSTO

























O IBC-Br  é um indicador criado pelo Banco Central  para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e ajudar a autoridade monetária na definição da taxa básica de juros (Selic). O Banco Central explicou que o IBC-Br "constitui uma medida antecedente da evolução da atividade econômica". Antes divulgado por estados, e por regiões, desde o início deste ano o indicador passou a ser calculado com abrangência nacional.
O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, da indústria e do setor de serviços, além dos impostos. "A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção+importações)".

Pubicado por: Leonardo Fagundez

PALESTRA SOBRE ECONOMIA DIA 24/10/2014







Nesta sexta-feira, 24-10-2014, de 16:00 ás 18:00 horas, no Auditório do Centro Sócio-Econômico, haverá palestra sobre as várias atividades profissionais do Economista, a ser proferida pelo Economista Álvaro Luz.
   O Economista Álvaro Luz é ex-aluno  e também contribuiu, por um período, como professor para  nosso curso. Tem ampla atuação no mercado financeiro e atualmente é gerente financeiro da Quanta Previdência Unicred.
   A palestra faz parte da apresentação do curso de Ciências Econômicas no mini-curso "Apresentação dos cursos de graduação do Centro Sócio-Econômico e suas atividades profissionais" da SEPEX 2014.
   A palestra é aberta para todos os interessados e dará certificado de duas horas.

Publicado por: Leonardo Fagundez

Tesouro Nacional tem 4º deficit consecutivo e afunda contas do ano

A despeito das receitas extraordinárias obtidas em agosto, o governo Dilma Rousseff gastou acima da arrecadação pelo quarto mês consecutivo e afundou as contas deste ano eleitoral.
No mês passado, as despesas com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e programas sociais superaram as receitas em R$ 10,4 bilhões, no pior resultado para o período desde o Plano Real.
Houve o que os economistas chamam de deficit primário: o Tesouro Nacional teve de se endividar para bancar suas despesas cotidianas e as obras públicas.
No início do ano, o governo havia se comprometido a obter um saldo em suas contas, ou superavit primário, de R$ 39 bilhões de janeiro a agosto. Com a derrocada do mês passado, a poupança acumulada caiu para R$ 4,7 bilhões, o que, em termos orçamentários, é praticamente nada.
Nem o recurso a fontes pouco usuais de receitas evitou o rombo de agosto. A principal delas foi a reabertura do programa que oferece descontos de multas e juros para o pagamento de tributos em atraso, que rendeu R$ 7,1 bilhões.
Além disso, o Tesouro extraiu R$ 5,4 bilhões em dividendos -ou seja, parcelas dos lucros- das empresas estatais.
Até dezembro, a meta é uma poupança de R$ 80,8 bilhões, virtualmente impossível -a menos que o Tesouro adote em proporções inéditas  manobras de contabilidade e adiamento de despesas para o próximo governo.
Expedientes do gênero se tornaram recorrentes nos últimos anos, para viabilizar a expansão generalizada das despesas públicas com a qual a administração petista procurou estimular a economia.
A política fiscal deste ano é a mais frouxa desde 1998, quando o governo FHC ainda não havia iniciado a política de metas de superavit primário. A escalada dos gastos, especialmente na área social, não acelerou o crescimento econômico, mas contribuiu para preservar o emprego e o consumo das famílias -o que também ajuda a explicar a inflação elevada.

Currículo de Economia na UFSC (Universidade Federal de SC)


Postado por: Leonardo Fagundez

24 - Teoria Marxista. O que é capital constante, capital variável e mais-valia

  O marxismo se baseia no materialismo e o socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos operários. Em razão disso, o marxismo forma uma base de ação para estes movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia (o Idealismo) e fazer dela um instrumento de transformação do mundo a serviço do proletariado (força de trabalho). Este conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o materialismo histórico. O primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do espírito, e a constituição do concreto por uma evolução concebida como “desenvolvimento por saltos, catástrofes e revoluções”, causando uma evolução em um grau mais alto, graças a “negação da negação” (dialética).

  Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é grande”. A diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas.
  • O que é capital constante? 
  •                     
  •               Capital constante é um conceito utilizado por Karl Marx, no seu livro O capital, onde ele coloca que capital constante é a parte do capital se transforma em matérias primas, em matérias auxiliares, isto é em meios de produção.O capital constante se constitui de duas partes: o meio de trabalho, tem uma característica particular pois enquanto as matérias primas e auxiliares se incorporam inteiramente no produto, o meio de trabalho vai se desgastando aos poucos e passando assim seu valor para a mercadoria, enquanto a outra parte permanece fixa até desaparecer. Essa particularidade lega ao capital investido a forma de capital fixo,e todo o resto de capital líquido ou capital circulante.

  •  O que é capital variável?
                     Capital variável é um conceito utilizado por Karl Marx em O capital. Corresponde à fração do capital que é dispendida na compra    da força de trabalho (salários) e é responsável pela reprodução ampliada do capital.
  • O que é mais-valia?
                            Mais-valia é o termo famosamente empregado por Karl Marx à diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista.

2- PLURALIDADE EM CIÊNCIA ECONÔMICA



A palavra economia deriva do latim oeconomìa: disposição, ordem, arranjo. A Economia ou Ciência econômica, é uma ciência que consiste no estudo e análise dos processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. ¹
Questões econômicas tem preocupado muitos intelectuais ao longo dos séculos. Na antiga Grécia, Aristóteles e Platão dissertaram sobre os problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comercio. Durante a idade média, predominaram as ideias da Igreja católica, onde o comercio e o acumulo de riquezas era condenado pela igreja. ²
  • Com a publicação da obra  Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações, 1776, do filósofo e economista escocês Adam Smith, a economia passou a ser estudada como uma Ciência Social, que estuda o funcionamento da Economia Capitalista, sob o pressuposto do comportamento racional do homem econômico, ou seja, da busca da alocação eficiente dos recursos escassos entre inúmeros fins alternativos, surge então a teoria do liberalismo, apontando como as nações iriam prosperar. Para Smith, o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor.
A corrente liberal defendia os vários pressupostos que compunham a nova realidade oferecida pelo capitalismo pós revolução industrial. Aprovavam o direito a propriedade privada, amplas liberdades no desenvolvimento das atividades comerciais e a igualdade dos indivíduos mediante a lei. Elogiavam a prosperidade do homem de negócios ao verem que sua riqueza beneficiava a sociedade como um todo. Dessa forma, acreditavam que a riqueza seria um benesse acessível a todos que trabalhassem.
Com relação à miséria e as desigualdades, a doutrina liberal acredita que a pobreza do homem tem origem em seu fracasso pessoal. Para que pudesse superar a situação de penúria, o pobre deveria ter uma postura colaborativa com seus patrões tendo o cuidado em preservar o seus bens e dar o máximo de sua força de trabalho na produção de mais riquezas.³
  • David Ricardo (1772-1823), homem de negócios de sucesso, é outro importante pensador econômico. A sua principal obra chama-se “Princípios da Economia Politica e da Tributação”, foi inscrita em 1817.
Ricardo focou a sua atenção na tendência para a baixa dos lucros que ameaçaria a economia inglesa. Essa tendencial poderia ser neutralizada com o desenvolvimento do comercio externo. É muito conhecida a sua teoria das vantagens comparativas no comercio internacional, em que comparava as vantagens de Portugal e da Inglaterra no comercio entre si.
De acordo com os estudos de Ricardo, Portugal retiraria vantagens no comercio com a Inglaterra se especializasse na produção e exportação de vinhos, enquanto a Inglaterra deveria especializar-se na produção e exportação de trigo.
  • Alfred Marshall (1842-1924), matemático que se tornou economista, neoclássico da escola de Cambridge, é outro importante  pensador da historia econômica. A sua obra principal chama-se “Principios de Economia”, e foi escrita em 1890.
Alfred Marshall é considerado o percursor da Economia do Bem-Estar, já que o seu objetivo explicito na analise econômica era encontrar solução para os problemas sociais.
Para Marshall, a Economia Política estuda a atividade individual e social para se atingir o bem-estar. Para ele o processo económico visa atender às aspirações humanas e à satisfação das suas necessidades materiais. Marshall tem a preocupação de mostrar como o funcionamento dos mercados pode garantir a boa utilização dos recursos disponíveis.
  • Karl Marx (1818-1883). Marx foi um filosofo, cientista politico e socialista revolucionário, sua principal obra chama-se “O Capital“. Na teoria que elabora, prevê a evolução do sistema socioeconômico e a substituição do capitalismo por um outro sistema social, o socialismo, que por sua vez dará lugar a outro, chamado comunismo. Juntamente com seu amigo Friedrich Engels, escrevem o Manifesto Comunista, dando origem ao Marxismo.
marxismo se baseia no materialismo e o socialismo cientifico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos operários. No centro da teoria marxista encontra-se o trabalho que, para ele, seria a expressão da vida humana, por meio da qual é alterada a relação do homem com a natureza. Através do trabalho o homem transforma a si mesmo.
  • John Maynard Keynes é outro importante pensador econômico da historia. A sua principal obra chama-se “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” e foi escrita em 1936. Este livro foi, sem duvida alguma, o que mais influencia exerceu na vida das sociedades industrializadas após a segunda guerra mundial.
A obra de Keynes foi a resposta a crise em que mergulhou a Economia Politica de então, dominada pelas correntes marginalistas, incapaz de explicar a grande depressão que assolou o mundo ocidental na década de 1930.
De acordo com Keynes, o Estado pode ter um papel muito importante no evitar das crises econômicas se aumentar as despesas publicas, impedindo assim a quebra da procura agregada no momento em que se contrai, motivada pelas expectativas desfavoráveis dos agentes privados. ⁴
Pluralidade de Pensamento 
Há um pensamento equivocado de que um dos autores deveria prevalece sobre os outros, como se maneira científica de pensar tivesse que ser necessariamente única, como se a pluralidade no pensamento de uma ciência fosse um erro, uma etapa pré-científica. A PLURALIDADE de pensamento nas ciências sociais com a sua diversidade de pensadores é a sua maior riqueza e a sua melhor demonstração de liberdade intelectual.
Nenhum dos outros autores pode ser considerado errado. Suas bases são diferentes, mas não negam umas as outras. Elas apontam para diferentes caminhos, que demonstram como diferentes maneiras de ver a realidade… ⁵

8 - NOÇÕES DE RIQUEZA DE UMA ECONOMIA NACIONAL NA ECONOMIA POLÍTICA DE ADAM SMITH

Escrito por Elton Dias Bonmann


Adam Smith deixa claro que a riqueza de uma economia nacional está em função do acumulo de capital. Em meio ao contexto político, econômico e social de sua época ele questiona a maneira de se fazer política econômica. Em sua obra: “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” trabalha empiricamente na justificativa dos melhores fatores como causas da riqueza das nações. É nesse sentido que Smith fala do acumulo de capital como o fator que aumenta a riqueza das nações. Assim deriva que o acumulo de capital vem da riqueza gerada pelo trabalho na produção de mercadorias. Ele fala como deve ser feita a organização social desse trabalho gerador do acumulo de capital e como deve ser tratada a relação da produção com o mercado. Através do preço natural - que é o preço de estabilidade de um produto- ele mostra que esse preço é subdividido em renda da terra, salário e lucro. O salário, e a renda da terra com um sentido estrito de consumo e já o lucro, ou o acumulo de capital, é o fator decisivo que expande o mercado, aumenta os empregos e aumenta a divisão social do trabalho, logo aumentando a riqueza das nações. Por fim, em relação ao modo de produção ele dá ênfase na divisão social do trabalho tendo como exemplo clássico o modo de produção da fábrica de alfinetes, pois esse modo gera uma especialização da produção e uma vantagem comparada de produtos em relação às outras nações - uma conquista de mercado. Já em relação ao mercado, da ênfase a não intervenção política governamental sobre eles, uma vez que o mercado auto regula-se - a mão invisível – ou seja, a produção naturalmente se adapta ao mercado.

25 - TENDÊNCIAS ENDÓGENAS AO DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS DO CAPITALISMO

Tendo como base os 3 volumes do livro de karl Marx "O capital", iremos falar um pouco do que seria as tendecias internas ao se desenvolver a produção no capitalismo.

 Podemos dividir este desenvolvimento em 3 fases, a parte jovem, a madura e a senil, devemos notar então que ao passar do tempo o capitalismo vai se desenvolvendo, porem Marx Alerta que seu proprio desenvolvimento endógeno o leva para o colapso de seu sistema.


 Esta presente na fase juvenil do capitalismo a expansão colinial, o capitalismo industrial e as crises juvenis de superprodução, genrando a acensão e consolidação do estado burgues. 


 Entramos na segunda etapa com o capitalismo maduro, surge os seguintes pontos, rupturas periféricas, o capitalimos industrial financeiro e uma segunda crise de superprodução. O sistema resistira a essa crise, porem alguns males a sociedade, dando inicio a terceira fase do desenvolvimento do sistema.


 No capitalismo senil teremos as recolonizações perifericas, o capitalismo financiarizado (com uma hipertrofica financeira), gerando a ultima crise de superprodução do capitalismo e com isso o colapso do sistema capitalista. 

Fontes: http://resistir.info/crise/beinstein_04nov08_p.html
              http://crisesdocapitalismosegundokarlmarx.blogspot.com.br/

Escrito por: Nicollas Matteus Gomes 
 

Leia mais: http://proeconomia.webnode.com/news/a25-tend%c3%aancia-endogena-ao-desenvolvimento-das-for%c3%a7as-produtivas-no-capitalismo-/


Originalmente publicado em: proeconomia.webnode.com

7- Adam Smith: da Filosofia para a Economia Política

Escrito por Vitor Alves Junckes 

Adam Smith, nascido em 1723, em Kirkcaldy na Escócia, frequentou a Universidade de Oxford e durante os anos 1751 a 1764 lecionou Filosofia Moral na Universidade de Glasgow, onde lá, publicou o seu primeiro livro “A Teoria dos Sentimentos Morais”. 
    O curso lecionado por Smith na Universidade abrangia desde Teologia Natural e Ética até Jurisprudência e Economia Política, em virtude desse fato, para Smith a economia política era um ramo da Filosofia moral. Como para Adam Smith Filosofia Moral e Economia Política se confundiam, para nos aprofundarmos em sua teoria econômica e suas facetas Econômicas, precisamos estudar suas obras desde a Primeira.

Na primeira obra de Smith “A Teoria dos Sentimentos Morais”, ele demonstra como conceito principal de sua obra a ideia de Simpatia, que tem como significado se colocar no lugar dos outros, para entender algo no ponto de vista do outro. Smith também apresenta a figura do espectador imparcial ou homem dentro do peito que é utilizado de forma figurativa para demonstrar a capacidade do homem de discernir entre o certo e o errado, uma consciência que compatibiliza o auto interesse com o bem-estar coletivo.
    Nessa obra Smith também demonstra algumas ideias que viriam fazer parte de suas próximas obras mais voltadas a economia como por exemplo a noção do auto interesse, ele se inspira no conceito de amor-próprio para construir o conceito de auto interesse, que é conceituado por ele como um sentimento natural do ser humano de saber o que é melhor para si, sendo assim cada ser se preocuparia antes de tudo em manter suas faculdades físicas, mentais, materiais e sociais nas melhores condições que lhe fosse possível. Mais tarde o concito de auto interesse se converteria nas suas obras econômicas em Prudência.
    Nesse ponto se encontra uma conexão inicial de Smith com a Economia, usando de um conceito comum em filosofia para transformá-lo em um conceito econômico.
Um fato curioso é que em meados do século XIX, estudiosos alemães levantaram uma questão chamada de “O Problema de Adam Smith” que colocava em questão uma possível incoerência entre as obras de Smith, já que a obra “A Teoria dos Sentimentos Morais” fala de simpatia e de altruísmo e a obra “Riqueza das Nações” aborda muito o egoísmo. Uma dessas hipóteses era de que o que é verdadeiro para a economia seria falso para a moral, o que implica em uma conclusão de que o homem é frio e calculista no meio econômico e ainda assim permanece bondoso no âmbito moral.
    Mais tarde Adam Smith criaria o termo da “Mão-Invisível” que o colocaria de vez entre os Economistas Clássicos. Pode-se concluir então que Smith sempre foi um filósofo, porem começou a entrar no âmbito da economia no momento em que pegou uma vertente de seu conteúdo filosófico (Auto interesse) e o estudou de uma forma que viria a se adequar a economia, introduzindo assim Smith as pesquisas do ramo Econômico.
Texto retirado do blog:

09 - Divisão do trabalho: fabril, social e internacional

Divisão do Trabalho Fabril

Escrito pelo Blog Economia Para Todos
Divisão do trabalho corresponde à especialização de tarefas com funções específicas, com finalidade de dinamizar e otimizar a produção industrial. Esse processo produz eficiência e rapidez ao sistema produtivo. 
A especialização delimitada de funções e tarefas nas etapas produtivas industriais é derivada, principalmente, do crescimento do comércio, do capitalismo e impulsionada pela intensificação da produção industrial. 
A divisão do trabalho faz com que o trabalhador adquira, com a tarefa repetitiva, uma agilidade maior e com isso fique “treinado” na execução de seus movimentos, provocando assim uma diminuição no tempo gasto, o resultado é o aumento da produção em todo período de trabalho.
A divisão do trabalho favorece a vida em sociedade, pois cada indivíduo tem sua função na estrutura social, desempenha algo que é necessário e útil para si e para as outras pessoas. 
Apesar de esse processo organizacional produzir um aumento na produtividade, ocasiona também o surgimento de trabalhadores alienados quanto ao processo produtivo, isso quer dizer que o trabalhador conhece somente uma única etapa da produção, tornando-se muito limitado.  O ideal é possuir funcionários dotados de capacidades distintas, o que favorece a flexibilização funcional.


Divisão Social do Trabalho

Segundo Marx, a divisão social do trabalho segue todo um arranjo de tal forma que sempre hajam classes dominantes e classes dominadas, e que necessariamente essas classes estão em conflito entre si. Marx entende que as instituições das sociedades são criadas e estabelecidas pelas classes dominantes, que se legitimam dessa forma. O indivíduo é transparente na sociedade, importando somente a que classe esse indivíduo pertence e como essa classe se comporta na sociedade – pelo menos, foi isso que a Revolução Russa procurou demonstrar, ao subjugar os interesses dos indivíduos diante dos interesses da coletividade. Diante das péssimas condições de vida dos trabalhadores de sua época, Marx, cuja sociologia não se limitava apenas à análise científica mas se estendia à ação de modificação social, propõe que a classe subjugada (o proletariado) tomasse a posição de destaque da sociedade. Isso seria feito quando a divisão social do trabalho fosse modificada, não havendo a propriedade privada dos meios de produção. Esse arranjo burguês de divisão de trabalho – o da propriedade privada – seria o motivo da subserviência da classe trabalhadora de então.

Divisão Internacional do Trabalho

DIT (Divisão Internacional do Trabalho) é a distribuição da produção econômico-industrial internacional. Considerando que é impossível que um único país seja potencialmente produtor de todas as mercadorias, dividem-se os campos de especialização produtiva pelas diversas partes da Terra.
A DIT passou por algumas fases, essas obedeceram à dinâmica econômica e política do período histórico em que elas existiram.

Primeira DIT
Durante o final do século XV e ao longo do século XVI, período de início das grandes navegações e de expansão da civilização europeia pelo mundo, o capitalismo encontrava-se em sua fase inicial, chamada de capitalismo comercial. Esse período era caracterizado pela manufatura (produção manual) a partir da extração de matérias-primas e pelo acúmulo de minérios e metais preciosos por parte das nações (metalismo).
Com isso, aqueles locais colonizados pelos países europeus exerciam a função de produzir, a partir da exploração de seus recursos naturais, os metais preciosos e as matérias-primas utilizados pelas metrópoles. Um exemplo é o do Brasil, em que Portugal extraía o Pau-Brasil para a produção de vários tipos de produtos.

Segunda DIT
Durante o século XVI – mas principalmente a partir do século XVII – essa divisão do trabalho sofreu algumas poucas e sensíveis alterações. Com a Primeira e a Segunda Revolução Industrial, as colônias e os países subdesenvolvidos passaram a fornecer também produtos agrícolas, assim como vários tipos de minerais e especiarias. Nesse período, por exemplo, o Brasil se viu marcado pela monocultura da cana-de-açúcar (século XVI) e exploração de ouro (século XVII).

Terceira DIT ou “Nova DIT”
A partir do século XX, com a Revolução Técnico-Científica-Informacional e a consolidação do Capitalismo Financeiro, temos a expansão das grandes multinacionais pelo mundo. Isso acarretou na mudança da Divisão Internacional do Trabalho, que passou a ser conhecida também por Nova DIT.
Nesse período, os países subdesenvolvidos também realizaram os seus processos tardios de industrialização. Só que, diferentemente da industrialização dos países desenvolvidos, essa aconteceu a partir da abertura do mercado financeiro desses países e pela instalação de empresas Multinacionais ou Globais, oriundas, quase sempre, de países desenvolvidos.
Além disso, assistiu-se também a uma segmentação do mercado produtivo. Para buscar isenções de impostos e rápido acesso a matérias-primas nos países subdesenvolvidos, as multinacionais distribuíram o seu processo produtivo por todo o globo terrestre. Um carro, por exemplo, tem o seu motor produzido no México, os para-choques na Argentina, o Chassi na Coreia do Sul e a montagem realizada no Brasil.
Com isso, surgiu a denominação de “indústrias maquiladoras”, pois não havia produção de nenhum material nelas, mas apenas a montagem oriunda da produção de peças de diversos setores do mundo.
Convém ressaltar que a produção industrial continua sendo realizada majoritariamente pelos países desenvolvidos, ou com o capital oriundo desses países. Apenas o local da produção é que mudou, mas todo o capital dessas empresas retorna aos seus países de origem. Essa migração das multinacionais se deve pela busca de mão de obra abundante nos países pobres e por maiores oportunidades de explorarem os recursos naturais.
Fonte:
FREITAS, Eduardo; SILVA, Cidiney J.; PENA, Rodolfo A.; NETO, Jaime W.. Divisão do trabalho: fabril, social e internacional. Economia Para Todos. Acesso em: 08 out 2014. Disponível em:

Créditos: http://econufsc.blog.com/2014/10/06/divisao-do-trabalho/>.