segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Estudantes se rebelam contra o ensino de economia atual

O grupo é formado por 65 associações de 21 diferentes países - entre eles Estados Unidos, Rússia, Índia e Reino Unido. O Nova Ágora assina pelo Brasil.
Os estudantes afirmam que o currículo da disciplina sofreu um "estreitamento dramático" nas últimas duas décadas e que isso prejudica a habilidade dos formados de encontrar soluções para os desafios do século XXI - como a "estabilidade financeira, a segurança alimentar e o aquecimento global".
Esta não é a primeira iniciativa do tipo: a crise de 2008 causou um surto de reflexão em todas as facetas do mundo econômico, incluindo a educação.

Já no ano seguinte, o Instituto para o Novo Pensamento Econômico (INET) foi fundado com o apoio de figuras como George Soros e Paul Volcker. Entre seus objetivos está estimular a renovação da pesquisa e do currículo de economia.

Em 2011, estudantes de Harvard explicaram em outra carta aberta sua decisão de deixar o curso introdutório do professor Greg Mankiw.

No ano seguinte, estudantes da Universidade de Manchester começaram a Post-Crash Economics Society com o lema "o mundo mudou; a apostila, não". Outro grupo, o CORE-ECON, defende um ensino "como se as últimas três décadas tivessem acontecido".


Postado por: Priscila Alves

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