quarta-feira, 17 de setembro de 2014

DAVID RICARDO:

David Ricardo (1772-1823)



A "lei de ferro dos salários", segundo a qual são inúteis todas as tentativas de aumentar o ganho real dos trabalhadores porque os salários permanecerão, forçosamente, próximos ao
nível de subsistência, resume as doutrinas de livre mercado de David Ricardo, que formalizou a emergente ciência da economia no século XIX.
David Ricardo nasceu em Londres, em 18 ou 19 de abril de 1772. Terceiro filho de um judeu holandês que fez fortuna na bolsa de valores, entrou aos 14 anos para o negócio do pai, para o qual demonstrou grande aptidão. Aos 21 anos rompeu com a família, converteu-se ao protestantismo unitarista e se casou com uma quacre. Prosseguiu suas atividades na bolsa e em poucos anos ficou rico o bastante para se dedicar à literatura e à ciência, especialmente matemática, química e geologia.
A leitura das obras do compatriota Adam Smith, principal teórico da escola clássica com The Wealth of Nations (1776; A riqueza das nações), levou-o a interessar-se por economia. Seu primeiro trabalho, The High Price of Bullion, a Proof of the Depreciation of Bank Notes (1810; O alto preço do lingote de ouro, uma prova da depreciação das notas de banco), mostrou que a inflação que então ocorria se devia à política do Banco da Inglaterra, de não restringir a emissão de moeda. Um comitê indicado pela Câmara dos Comuns concordou com os pontos de vista de Ricardo, o que lhe deu grande prestígio.
Em 1814, Ricardo deixou suas atividades e retirou-se para suas propriedades rurais em Gloucestershire. Em 1817, publicou sua obra capital, Principles of Political Economy and Taxation (Princípios de economia política e tributação), em que analisou as leis que determinam a distribuição do produto social entre as "três classes da comunidade": proprietários de terras, trabalhadores e donos do capital. Entre os princípios formulados por Ricardo encontra-se aquele segundo o qual todo trabalho produtivo, inclusive o agrícola, gera excedente econômico, isto é, riqueza. A terra não tem influência na determinação do valor, que é a quantidade de trabalho investida na produção de um bem. O capital é a cristalização do trabalho, quer dizer, uma reserva do trabalho já realizado. Suas teorias são, em sua dimensão política, uma tomada de posição a favor da burguesia industrial contra a classe ruralista. Exerceu grande influência no século XIX tanto entre os defensores do liberalismo e do capitalismo quanto entre seus opositores, como Marx.
Em oposição ao mercantilismo, Ricardo formulou um sistema de livre comércio e produção de bens que permitiria a cada país se especializar na fabricação dos produtos nos quais tivesse vantagem comparativa. Um país tem vantagem em importar certos produtos, mesmo que possa produzi-los por custos mais baixos, se tiver vantagem ainda maior em comparação com outros produtos. O sistema, também chamado de custos comparativos, ainda é aplicado em comércio exterior.
Em 1819, Ricardo entrou para o Parlamento. Discursava pouco, mas sua grande reputação como economista fez com que suas opiniões sobre o livre comércio fossem recebidas com respeito, embora não representassem ainda o pensamento dominante na Câmara. David Ricardo morreu em Gatcombe Park, Gloucestershire, em 11 de setembro de 1823.
Contribuição
Sua principal contribuição foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido a renda das terras. Tentou deduzir um teoria do valor a partir da aplicação do trabalho.
Outra contribuição foi a Lei do Custo Comparativo, que demonstrava os benefícios advindos de uma especialização internacional na composição dos commodities do comércio internacional. Este foi o principal argumento do Livre Comércio, aplicado pela Inglaterra, durante o século XIX, exportando manufaturas e importando matérias primas.

 
Linha de Pensamento
David Ricardo é reconhecido como o sucessor de Adam Smith. Foi o economista mais influente de sua época, e a influência de seu trabalho se manteria por décadas, até  1870.


 
Obras Principais




KARL MARX E O MARXISMO



Karl Heinrich Marx  foi um filósofo, cientista político, e socialista revolucionário muito influente em sua época, até os dias atuais. É muito conhecido por seus estudos sobre as causas sociais. Teve enorme importância para a política européia, ao escrever o Manifesto Comunista, juntamente com Friedrich Engels, que deu origem ao “Marxismo”, citado adiante. Foi um ativista do movimento operário europeu, no chamado International Workingmen’s Association (IWA), também conhecido como First International.
A influência de suas idéias atingiram todo o mundo, como na vitória dos Bolcheviques na Rússia. Enquanto suas teorias começaram a declinar quanto à popularidade, especialmente após o colapso do regime Soviético, elas continuam sendo muito utilizadas hoje, em movimentos trabalhistas, práticas políticas, movimentos políticos.


MARXISMO:

O marxismo se baseia no materialismo e o socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos operários. Em razão disso, o marxismo forma uma base de ação para estes movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia (o Idealismo) e fazer dela um instrumento de transformação do mundo a serviço do proletariado (força de trabalho). Este conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o materialismo histórico. O primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do espírito, e a constituição do concreto por uma evolução concebida como “desenvolvimento por saltos, catástrofes e revoluções”, causando uma evolução em um grau mais alto, graças a “negação da negação” (dialética).
O materialismo histórico coloca que a consciência  dos homens é determinada pela realidade social, ou seja, pelo conjunto dos meios de produção, base real sobre a qual se eleva uma super estrutura jurídica e política e à qual correspondem formas de consciência social determinada.
Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é grande”. A diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo teve um crescimento considerável, principalmente em países do terceiro mundo, onde se constituiu como ponto de referência para os movimentos de libertação nacional. Este crescimento foi acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica ao Stalinismo na antiga URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura entre URSS e a China, a análise do imperialismo por militantes políticos, como Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc.







JOHN STUART MILL:


John Stuart Mill teve a sua educação orientada e dirigida, desde cedo, dentro do utilitarismo e das obras de Jeremy Bentham (1748-1832), para quem o egoísmo, a ação utilitária e a busca do prazer são princípios capazes de fundamentar uma moral e orientar os comportamentos humanos na direção do bem.

Revelando-se precoce, Stuart Mill foi separado, por seu pai, das crianças da mesma idade e submetido a rígida disciplina intelectual. Conforme escreveu em suaAutobiografia, aos 15 anos queria trabalhar para reformar o mundo.

Aos vinte anos, contudo, sofre uma forte crise nervosa, rompendo com as idéias que lhe eram impostas. Busca, então, apoio na leitura dos poetas líricos, convencido de que o ser humano não é apenas puro intelecto.

Logo depois, volta a sofrer nova crise, dessa vez sentimental, vivendo um romance com Harriet Taylor, com a qual só pôde se casar 21 anos depois, tendo de enfrentar os preconceitos da sociedade de seu tempo.

Tal fato iria marcá-lo para o resto da vida, refletindo-se em sua filosofia, sempre inconformista, contra as convenções sociais, tornando-o, inclusive, um dos precursores da liberação da mulher.
 
A indução como método científico
A filosofia de Stuart Mill representa o coroamento de toda uma linha do próprio pensamento britânico, iniciado por Francis Bacon. O seu principal objetivo consistiu em renovar a lógica, tida como acabada e perfeita desde a construção aristotélica.

Stuart Mill aproveitou-se das idéias de John Herschel e William Whewell sobre a teoria da indução, além da grande influência que sofreu com a leitura dos primeiros volumes do Curso de filosofia positiva, de Augusto Comte.

Antimetafísico, Stuart Mill faz da indução o método científico por excelência, atendo-se aos fatos. O filósofo parte da experiência como base de todo conhecimento, quer nas ciências físicas, nas sociais ou mesmo na matemática.

Mill nega o a priori como pura construção racional, vendo nele, antes, uma formação originada da experiência, através da indução.

Para Stuart Mill, quatro regras metodológicas são fundamentais para o bom uso da indução, capazes de levar a resultados seguros e ao conhecimento do mundo objetivo: (a) concordância entre os fenômenos; (b) a diferença entre eles; (c) a regra dos resíduos; e (d) a regra das variações concomitantes. Por meio dessas regras, segundo Mill, é possível chegar-se às relações de causalidade entre os fenômenos, estabelecendo-se os antecedentes invariáveis e incondicionais.
 
Psicologia e ciências morais
Stuart Mill aceita a psicologia como ciência autônoma e independente. Usando do mesmo método indutivo, o filósofo defende um ponto de vista puramente associacionista, reduzindo os fenômenos psíquicos a seus elementos mais simples, não estruturais. Para Mill, a psicologia deve se ater a essas relações dos estados elementares e estabelecer as leis correspondentes, mas nunca se deixando afastar da experiência fenomênica.

Na opinião de Mill, as ciências morais originam-se do estudo e dos resultados da psicologia. Com isso, pode-se construir a etologia (teoria do caráter) e a sociologia, como ciências dedutivas.

Liberal, individualista, inconformista, lutando contra a sociedade de seu tempo, pregando a sua reforma, Mill desejava que o bem individual coincidisse com o bem coletivo, mas sem choques, no qual seriam dominantes os valores morais e altruísticos.

Considerado o maior filósofo inglês do século 19, sua influência foi grande e duradoura, não só na Inglaterra, mas também nos EUA, em todos os campos intelectuais em que desdobrou sua atividade.
 

Enciclopédia Mirador Internacional



OS SETORES DA ECONOMIA:

Introdução:

A economia de um país pode ser dividida em setores (primário, secundário e terciário) de acordo com os produtos produzidos, modos de produção e recursos utilizados. Estes setores econômicos podem mostrar o grau de desenvolvimento econômico de um país ou região.





Setor Primário :





O setor primário está relacionado a produção através da exploração de recursos da natureza. Podemos citar como exemplos de atividades econômicas do setor primário: agricultura, mineração, pesca, 
pecuária, extrativismo vegetal e caça. É o setor primário que fornece a matéria-prima para a indústria de transformação. 


Este setor da economia é muito vulnerável, pois depende muito dos fenômenos da natureza como, por exemplo, do clima.

A produção e exportação de matérias-primas não geram muita riqueza para os países com economias baseadas neste setor econômico, pois estes produtos não possuem valor agregado como ocorre, por exemplo, com os produtos industrializados.

Setor Secundário:




É o setor da economia que transforma as matérias-primas (produzidas pelo setor primário) em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, eletrônicos, casas, etc). Como há conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do setor secundário, o lucro obtido na comercialização é significativo. Países com bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa base econômica concentrada no setor secundário. A exportação destes produtos também gera riquezas para as indústrias destes países.

Setor Terciário:





É o setor econômico relacionado aos serviços. Os serviços são produtos não meterias em que pessoas ou empresas prestam a terceiros para satisfazer determinadas necessidades. Como atividades econômicas deste setor econômicos, podemos citar: comércio, educação, saúde, telecomunicações, serviços de informática, seguros, transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e administrativos, transportes, etc.

Este setor é marcante nos países de alto grau de desenvolvimento econômico. Quanto mais rica é uma região, maior é a presença de atividades do setor terciário. Com o processo de globalização, iniciado no século XX, o terciário foi o setor da economia que mais se desenvolveu no mundo.

Conjuntura Econômica:

Definição de conjuntura econômica:

Pode-se separar esta denominação em duas palavras, sendo que conjuntura afirma um encontro de acontecimentos ou uma oportunidade, diferentemente de econômica, esta que está diretamente relacionada à economia. É possível afirmar que a conjuntura econômica é a reunião de diferentes fatores que estão ligados diretamente à economia de determinado local, ou seja, é um conjunto de fatores econômicos que pode-se constatar ao observar as características e estado de um país ou região mais ampla.
Pode-se considerar como conjunto, no termo conjuntura econômica, uma série de fatores que estão ligados com a economia, sendo que é possível constatar, ao observar a conjuntura econômica da região, o estado de emprego da nação, visualizando as taxas de desemprego e índices de oferta e procura; o PIB, Produto Interno Bruto; cotação de dólar, em caso de outros países, assim como a taxa de câmbio; valores referentes às taxas de exportação e importação; investimentos que estão disponíveis e quais aqueles que destacam-se perante a aquisição de determinada nação, dentre outros fatores.

Conjuntura econômica brasileira:

 Há diferentes pontos de vista que podem ser levados em consideração para definir a conjuntura econômica brasileira, podendo destacar que o país necessita de atividades econômicas mais fortes, ou seja, recuperando este espaço. Uma pequena parte desta recuperação deu-se pela exportação de produtos, permitindo que o Brasil distribuísse itens fabricados nacionalmente para outras regiões, assim como também deu-se pelo crescimento do setor de agronegócio.
O PIB, em suma, é gerado pelo consumo de bens duráveis, sendo que estes são constantemente adquiridos pela parte mais rica da população, fazendo com que a mesma aproprie-se de cerca de 50% da renda nacional, porém é possível constatar que o Produto Interno Bruto ainda sofre grande baixa em relação aos demais países. O desemprego ainda é um fator que prejudica muitos brasileiros, fazendo com que diferentes pessoas que não possuem níveis altos de escolaridade encontrem-se em constante busca por uma oportunidade benéfica e que possa auxiliar-lhe em sua vida pessoal.

Conjuntura econômica internacional: 

Outros países sofrem com o momento de recuperação de confiança de investidores, empresas e consumidores, fazendo com que a economia internacional esteja, novamente, reerguendo-se após uma baixa drástica, esperando que o mesmo continue em potencial. Segundo especialistas, para que a economia internacional possa crescer, é necessário que os países tomem providências, aumentando o número de empregos que são ofertados para a população, fazendo com que esta seja a aposta de muitas nações para prosseguir com o bom desenvolvimento e otimizá-lo ainda mais.

http://www.meuportal.net/o-que-e-conjuntura-economica/


ESTRUTURA ECONÔMICA:





A estrutura econômica representa como é a distribuição dos setores da economia, o trabalho e suas divisões.

O PEA (população economicamente ativa) refere-se às pessoas que trabalham registradas, ou os que estão procurando trabalho.
O PEI (população economicamente inativa) refere-se às pessoas que não trabalham, que não estão procurando, os aposentados e as crianças.
Há o grupo daqueles que trabalham informalmente, esse se refere àqueles que não possuem vínculo empregatício.

Os setores da economia

Setor Primário: corresponde ao extrativismo vegetal, animal e mineral, a agricultura e pecuária.

Setor secundário: Corresponde ao setor industrial e distribuição.

Setor terciário: Corresponde ao comércio varejista e prestação de serviços.

O QUE FAZ UM ECONOMISTA?



Curso

Além de matemática financeira, estatística e econometria, o currículo traz disciplinas que ensinam a entender as correntes do pensamento econômico e a evolução econômica e social brasileira e internacional. As matérias optativas aplicam o conhecimento teórico e metodológico das ciências econômicas a questões como as de meio ambiente. O currículo de algumas instituições exige estágio. Atenção: há escolas que oferecem o curso com enfoque específico, como desenvolvimento regional (Unidavi-SC, UEM-PR e Unila-PR) e comércio internacional (PUC-SP); outras voltam-se para controladoria e finanças, como USP, em Ribeirão Preto, UFMG e UFC.


Duração média: quatro anos.


Outros nomes: Ciên. econ. e Desenv. reg.; Ciência e economia (ciên. econ. com ênf. em control.); Ciências e Humanidades (ciên. econ.); Control. e fin.; econ.; econ. empr. e Control.; fin.

O que você pode fazer

Auditoria:

Certificar contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios, tanto em instituições públicas como privadas.


Comércio internacional:

Planejar e promover negócios entre empresas de diferentes países, estudando mercados e cuidando das operações de importação e exportação.


Economia agroindustrial:

Estudar e planejar transações no setor de agropecuária, analisando a demanda de produtos e a melhor forma de colocá-lo s no mercado nacional e internacional.


Economia ambiental:

Analisar projetos ambientais em indústrias, ONGs e órgãos públicos. Fazer análises de impacto ambiental.


Mediação e arbitragem:

Ajudar a resolver litígios comerciais entre empresas, recorrendo ou não à Justiça.


Mercado financeiro:

Analisar o mercado para decidir quais investimentos realizar. Trabalhar como operador de bolsa de valores.


Perícia:

Consultoria e apuração em operações financeiras.


Pesquisa:

Levantar a variação de preços, de custos e outras informações para indicadores econômicos, como índices de inflação, de desemprego e o custo de vida.


Planejamento estratégico:

Avaliar as oportunidades e os riscos de mercado para redirecionar os negócios de uma empresa ou orientar aquisições e fusões.


Políticas públicas:

Definir a política econômica de municípios, de estados ou do país. Elaborar orçamentos que possibilitem as ações planejadas pelos governos.

Mercado de Trabalho

O crescimento da economia brasileira nos últimos anos aquece o mercado para este profissional.“Não via uma situação tão boa quanto a atual há dez anos”, diz Luciana Yeung, coordenadora do curso de Ciências Econômicas do Insper, em São Paulo. As melhores oportunidades para o economista estão nas áreas financeira, macroeconômica e de estratégia e organização industrial. Mas profissionais que atuam na análise do mercado internacional e no agronegócio continuam com boa empregabilidade. O setor público também demanda economistas, em órgãos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Central. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte têm o maior número de vagas, mas a demanda tem aumentado nas demais capitais. 

Salário inicial: R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00 (fonte: profa. Luciana Yeung, do Insper).

O QUE GERA UMA RECESSÃO?


Normalmente a recessão é provocada por 3 fatores:

1- Gastos:

As pessoas passam a gastar menos dinheiro, gerando menos demanda para os produtos. Existindo uma diminuição na demanda, fatalmente, a produção cai, portanto o dono da fábrica passa a não ter interesse em fabricar os produtos, visto que, não haverá procura dos consumidores para a compra dos mesmos. Com a queda da produção tem a queda da taxa de emprego, pois não é mais necessário tantos funcionários/trabalhadores nas fábricas. Isso é um ciclo vicioso que vai gerando cada vez mais desemprego, fazendo com que as pessoas tenham cada vez menos dinheiro a sua disposição para consumir/gastar, gerando a recessão.











2 - Estouro de Bolha :

Se os preços dos ativos(ações, imóveis) sobem rapidamente, em algum momento acaba subindo demais, além do alcance do consumidor, fazendo com que os fornecedores fiquem com muito estoque, porém sem ninguém para vender, gerando um certo desespero nos fornecedores.Isso acaba gerando mais estoque do que conseguem vender e com isso acabam dispensado funcionários para suprir o prejuízo. Esses funcionários dispensados também são consumidores, a partir do momento em que perdem seus trabalhos eles passam a consumir menos, fazendo com que haja uma desaceleração de negócios, e por consequência, vira recessão.








3 - Oferta :

Se a oferta sai do mercado em grande quantidade seja por influência humana ou da natureza (uma catástrofe) , como um terremoto, acaba interrompendo a produção, ou seja , como as pessoas vão consumir se não tem produto disponível para compra no mercado? Isso faz com que as empresas tenham menos vendas, consequentemente, menos lucro. Se o abastecimento é interrompido, os donos da empresa ou empregadores, são forçados a despedir seus trabalhadores, fazendo com que haja uma desaceleração de negócios, e por consequência, vira recessão.



Publicado por: Leonardo Fagundez

O QUE É O PIB?



É uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período, na agropecuária, indústria e serviços.


Objetivo:

Medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo




Por pessoa/per capita:

O Produto Interno Bruto per capita (ou por pessoa) mede quanto, do total produzido, 'cabe' a cada brasileiro se todos tivessem partes iguais          









Restrições:

O PIB per capita não é um dado 'definitivo'. Porém, um país com maior PIB per capita tende a ter maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)












O QUE ENTRA NA CONTA?



Entram:

Bens e produtos finais:

Aqueles vendidos ao consumidor final, do pão ao carro

 

 

Serviços:


Prestados e remunerados, do banco à doméstica

 

Investimento:

Os gastos que as empresas fazem para aumentar a produção no futuro

 


Gastos do governo:

 

Tudo que for gasto para atender a população, do salário dos professores à compra de armas para o Exército



Não entram:

Bens intermediários:



Aqueles usados para produzir outros bens

 


Serviços não remunerados:


O trabalho da dona de casa, por exemplo

 


Bens já existentes:


A venda de uma casa já construída ou de um carro usado, por exemplo



 


As atividades informais e ilegais:


Como o trabalhador sem carteira assinada e o tráfico de drogas







http://g1.globo.com/economia/pib-o-que-e/platb/