Cultura Econômica

"O Lobo de Wall Street" é um filme que tem como base a história de Jordan Belfort, um ex-corretor da Bolsa de Nova York que há 15 anos foi condenado por fraude e lavagem de dinheiro. No filme, Belfort é interpretado por Leonardo DiCaprio. 

Ele aborda um tema polêmico com muito humor, e mostra as aventuras de Belfort  no mercado financeiro, de como ele acabou enriquecendo a partir de fraudes em pequenos investidores, depois de capturado, teve que cooperar com o FBI. 

O filme relata a genialidade de Belfort para obter sucesso em suas fraudes, e principalmente, a capacidade de uma pessoa em fazer tudo que está a seu alcance para obter cada vez mais lucro, como o próprio personagem diz, "Deixe-me contar uma coisa. Não há nobreza alguma na pobreza. Já fui pobre e já fui rico. E escolho ser rico toda a p... do tempo”

A grande "sacada" do filme é a forma como é contada a história, começa com a trama acontecendo muitas em vezes em primeira pessoa, com o personagem principal (Belfort), olhando diretamente para a câmera, dando ênfase as coisas consideradas interessantes que acontecem em sua trajetória. Mas quem é Belfort? Belfort é um cínico, amoral e drogado que não vale 1 centavo, mas que esbanja um charme nem um pouco discreto de canalha, o que faz com que traga uma certa curiosidade a quem está assistindo e prende nossa concentração, pela perfeição com que ele realiza suas fraudes e toda sua genialidade, é lógico. O ponto forte do filme é a alternância entre o cômico e o trágico, a forma com que foi abordado um assunto muito polêmico, principalmente depois da crise de 2008, com cenas engraçadas e chocantes, como a parte em que usam um anão para acertar um alvo(cifrão) ou a apologia as drogas.

Eu diria que "O Lobo de Wall Street" se resume à busca desesperada do acumulo de capital, revelando como as pessoas são corruptíveis e capazes de coisas absurdas por um simples objetivo, o enriquecimento. 








Postado por: Leonardo Fagundez


BC lança aplicativo para verificar as características das cédulas brasileiras:


O Banco Central criou o aplicativo Dinheiro Brasileiro, disponível gratuitamente na App Store e na Google Play Store, para dispositivos móveis. A ferramenta fornece informações sobre os elementos de segurança do dinheiro brasileiro. O objetivo é facilitar o reconhecimento das cédulas do Real pela população brasileira e pelos turistas estrangeiros.
Ao posicionar o smartphone ou o tablet sobre a cédula, o aplicativo identifica a nota por comparação de imagem. Em seguida, mostra os elementos de segurança que devem ser observados. O sistema está disponível em português, inglês e espanhol. 
As cédulas do Real contêm diversos elementos de segurança de fácil identificação. Por exemplo, o número escondido – numeral com o valor da nota – fica visível quando ela é colocada na posição horizontal, na altura dos olhos, em local com bastante luz. Já a marca-d’água revela o valor da nota e a imagem do respectivo animal. O alto-relevo pode ser sentido pelo tato em diversas áreas das notas.
O aplicativo fornecerá as informações para que o próprio usuário faça a verificação em caso de dúvida. Ele não tem a capacidade, nem a finalidade, de verificar automaticamente a autenticidade das notas.
Câmbio legal
O BC também lançou uma nova versão do aplicativo Câmbio Legal, criado no ano passado.  A ferramenta para dispositivos móveis, que localiza pontos de compra e venda de moeda estrangeira, conta com novas funcionalidades. Agora, o usuário pode consultar o Valor Efetivo Total (VET) cobrado nas operações de câmbio nas instituições desejadas. O aplicativo também faz a conversão de mais de 160 moedas diferentes e mostra o histórico das cotações realizadas.









Karl Heinrich Marx  foi um filósofo, cientista político, e socialista revolucionário muito influente em sua época, até os dias atuais. É muito conhecido por seus estudos sobre as causas sociais. Teve enorme importância para a política européia, ao escrever o Manifesto Comunista, juntamente com Friedrich Engels, que deu origem ao “Marxismo”, citado adiante. Foi um ativista do movimento operário europeu, no chamado International Workingmen’s Association (IWA), também conhecido como First International.
A influência de suas idéias atingiram todo o mundo, como na vitória dos Bolcheviques na Rússia. Enquanto suas teorias começaram a declinar quanto à popularidade, especialmente após o colapso do regime Soviético, elas continuam sendo muito utilizadas hoje, em movimentos trabalhistas, práticas políticas, movimentos políticos.


MARXISMO:

O marxismo se baseia no materialismo e o socialismo científico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos operários. Em razão disso, o marxismo forma uma base de ação para estes movimentos, porque eles unem a teoria com a prática. Para os marxistas, o materialismo é a arma pela qual é possível abolir a filosofia como instrumento especulativo da burguesia (o Idealismo) e fazer dela um instrumento de transformação do mundo a serviço do proletariado (força de trabalho). Este conceito tem duas bases: o materialismo dialético e o materialismo histórico. O primeiro coloca a simultaneidade da matéria e do espírito, e a constituição do concreto por uma evolução concebida como “desenvolvimento por saltos, catástrofes e revoluções”, causando uma evolução em um grau mais alto, graças a “negação da negação” (dialética).
O materialismo histórico coloca que a consciência  dos homens é determinada pela realidade social, ou seja, pelo conjunto dos meios de produção, base real sobre a qual se eleva uma super estrutura jurídica e política e à qual correspondem formas de consciência social determinada.
Analisando o capitalismo, Marx desenvolveu uma teoria para o valor dos produtos: o valor é a expressão da quantidade de trabalho social utilizado na produção da mercadoria. No sistema capitalista, o trabalhador vende ao proprietário a sua força de trabalho, muitas vezes o único bem que têm, tratada como mercadoria, e submetida às leis do mercado, como concorrência, baixos salários. “Ou é isto, ou nada. Decida-se que a fila é grande”. A diferença entre o valor do produto final e o valor pago ao trabalhador, Marx deu o nome de mais-valia, que expressa, portanto, o grau de exploração do trabalho. Os empregadores tem uma tendência natural de aumentar a mais-valia, acumulando cada vez mais riquezas.
Após a Segunda Guerra Mundial, o marxismo teve um crescimento considerável, principalmente em países do terceiro mundo, onde se constituiu como ponto de referência para os movimentos de libertação nacional. Este crescimento foi acompanhado de desenvolvimentos e divisões: a crítica ao Stalinismo na antiga URSS e suas práticas nos países ocidentais, a ruptura entre URSS e a China, a análise do imperialismo por militantes políticos, como Ho Chi Minh, no Vietnã, Fidel Castro em Cuba, etc.




Postado por Leonardo Fagundez


David Ricardo (1772-1823)



A "lei de ferro dos salários", segundo a qual são inúteis todas as tentativas de aumentar o ganho real dos trabalhadores porque os salários permanecerão, forçosamente, próximos ao
nível de subsistência, resume as doutrinas de livre mercado de David Ricardo, que formalizou a emergente ciência da economia no século XIX.
David Ricardo nasceu em Londres, em 18 ou 19 de abril de 1772. Terceiro filho de um judeu holandês que fez fortuna na bolsa de valores, entrou aos 14 anos para o negócio do pai, para o qual demonstrou grande aptidão. Aos 21 anos rompeu com a família, converteu-se ao protestantismo unitarista e se casou com uma quacre. Prosseguiu suas atividades na bolsa e em poucos anos ficou rico o bastante para se dedicar à literatura e à ciência, especialmente matemática, química e geologia.
A leitura das obras do compatriota Adam Smith, principal teórico da escola clássica com The Wealth of Nations (1776; A riqueza das nações), levou-o a interessar-se por economia. Seu primeiro trabalho, The High Price of Bullion, a Proof of the Depreciation of Bank Notes (1810; O alto preço do lingote de ouro, uma prova da depreciação das notas de banco), mostrou que a inflação que então ocorria se devia à política do Banco da Inglaterra, de não restringir a emissão de moeda. Um comitê indicado pela Câmara dos Comuns concordou com os pontos de vista de Ricardo, o que lhe deu grande prestígio.
Em 1814, Ricardo deixou suas atividades e retirou-se para suas propriedades rurais em Gloucestershire. Em 1817, publicou sua obra capital, Principles of Political Economy and Taxation (Princípios de economia política e tributação), em que analisou as leis que determinam a distribuição do produto social entre as "três classes da comunidade": proprietários de terras, trabalhadores e donos do capital. Entre os princípios formulados por Ricardo encontra-se aquele segundo o qual todo trabalho produtivo, inclusive o agrícola, gera excedente econômico, isto é, riqueza. A terra não tem influência na determinação do valor, que é a quantidade de trabalho investida na produção de um bem. O capital é a cristalização do trabalho, quer dizer, uma reserva do trabalho já realizado. Suas teorias são, em sua dimensão política, uma tomada de posição a favor da burguesia industrial contra a classe ruralista. Exerceu grande influência no século XIX tanto entre os defensores do liberalismo e do capitalismo quanto entre seus opositores, como Marx.
Em oposição ao mercantilismo, Ricardo formulou um sistema de livre comércio e produção de bens que permitiria a cada país se especializar na fabricação dos produtos nos quais tivesse vantagem comparativa. Um país tem vantagem em importar certos produtos, mesmo que possa produzi-los por custos mais baixos, se tiver vantagem ainda maior em comparação com outros produtos. O sistema, também chamado de custos comparativos, ainda é aplicado em comércio exterior.
Em 1819, Ricardo entrou para o Parlamento. Discursava pouco, mas sua grande reputação como economista fez com que suas opiniões sobre o livre comércio fossem recebidas com respeito, embora não representassem ainda o pensamento dominante na Câmara. David Ricardo morreu em Gatcombe Park, Gloucestershire, em 11 de setembro de 1823.
Contribuição
Sua principal contribuição foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido a renda das terras. Tentou deduzir um teoria do valor a partir da aplicação do trabalho.
Outra contribuição foi a Lei do Custo Comparativo, que demonstrava os benefícios advindos de uma especialização internacional na composição dos commodities do comércio internacional. Este foi o principal argumento do Livre Comércio, aplicado pela Inglaterra, durante o século XIX, exportando manufaturas e importando matérias primas.

 
Linha de Pensamento
David Ricardo é reconhecido como o sucessor de Adam Smith. Foi o economista mais influente de sua época, e a influência de seu trabalho se manteria por décadas, até  1870.


 
Obras Principais






Postado por Leonardo Fagundez

JOHN STUART MILL:




John Stuart Mill teve a sua educação orientada e dirigida, desde cedo, dentro do utilitarismo e das obras de Jeremy Bentham (1748-1832), para quem o egoísmo, a ação utilitária e a busca do prazer são princípios capazes de fundamentar uma moral e orientar os comportamentos humanos na direção do bem.

Revelando-se precoce, Stuart Mill foi separado, por seu pai, das crianças da mesma idade e submetido a rígida disciplina intelectual. Conforme escreveu em suaAutobiografia, aos 15 anos queria trabalhar para reformar o mundo.

Aos vinte anos, contudo, sofre uma forte crise nervosa, rompendo com as idéias que lhe eram impostas. Busca, então, apoio na leitura dos poetas líricos, convencido de que o ser humano não é apenas puro intelecto.

Logo depois, volta a sofrer nova crise, dessa vez sentimental, vivendo um romance com Harriet Taylor, com a qual só pôde se casar 21 anos depois, tendo de enfrentar os preconceitos da sociedade de seu tempo.

Tal fato iria marcá-lo para o resto da vida, refletindo-se em sua filosofia, sempre inconformista, contra as convenções sociais, tornando-o, inclusive, um dos precursores da liberação da mulher.
 
A indução como método científico
A filosofia de Stuart Mill representa o coroamento de toda uma linha do próprio pensamento britânico, iniciado por Francis Bacon. O seu principal objetivo consistiu em renovar a lógica, tida como acabada e perfeita desde a construção aristotélica.

Stuart Mill aproveitou-se das idéias de John Herschel e William Whewell sobre a teoria da indução, além da grande influência que sofreu com a leitura dos primeiros volumes do Curso de filosofia positiva, de Augusto Comte.

Antimetafísico, Stuart Mill faz da indução o método científico por excelência, atendo-se aos fatos. O filósofo parte da experiência como base de todo conhecimento, quer nas ciências físicas, nas sociais ou mesmo na matemática.

Mill nega o a priori como pura construção racional, vendo nele, antes, uma formação originada da experiência, através da indução.

Para Stuart Mill, quatro regras metodológicas são fundamentais para o bom uso da indução, capazes de levar a resultados seguros e ao conhecimento do mundo objetivo: (a) concordância entre os fenômenos; (b) a diferença entre eles; (c) a regra dos resíduos; e (d) a regra das variações concomitantes. Por meio dessas regras, segundo Mill, é possível chegar-se às relações de causalidade entre os fenômenos, estabelecendo-se os antecedentes invariáveis e incondicionais.
 
Psicologia e ciências morais
Stuart Mill aceita a psicologia como ciência autônoma e independente. Usando do mesmo método indutivo, o filósofo defende um ponto de vista puramente associacionista, reduzindo os fenômenos psíquicos a seus elementos mais simples, não estruturais. Para Mill, a psicologia deve se ater a essas relações dos estados elementares e estabelecer as leis correspondentes, mas nunca se deixando afastar da experiência fenomênica.

Na opinião de Mill, as ciências morais originam-se do estudo e dos resultados da psicologia. Com isso, pode-se construir a etologia (teoria do caráter) e a sociologia, como ciências dedutivas.

Liberal, individualista, inconformista, lutando contra a sociedade de seu tempo, pregando a sua reforma, Mill desejava que o bem individual coincidisse com o bem coletivo, mas sem choques, no qual seriam dominantes os valores morais e altruísticos.

Considerado o maior filósofo inglês do século 19, sua influência foi grande e duradoura, não só na Inglaterra, mas também nos EUA, em todos os campos intelectuais em que desdobrou sua atividade.
 






Postado por Leonardo Fagundez




Os melhores livros pra entender economia:


Freakonomics Nesse fascinante best-seller, os autores estudam a rotina e os enigmas da vida real - da trapaça à criminalidade, dos esportes à criação dos filhos - com conclusões que viram de cabeça para baixo o senso comum, geralmente usando dados aparentemente inofensivos e fazendo perguntas simples nunca feitas. Daí surge o novo campo de estudo apresentado neste livro: Freakonomics. O que liga essas histórias é a crença de que o mundo moderno, aparentemente confuso, complicado e enganoso, não é impenetrável nem indecifrável. Na verdade, quando fazemos as perguntas certas, o mundo é ainda mais interessante do que supomos. É preciso, apenas, uma visão nova. Steven Levitt, por meio de um raciocínio incrivelmente inteligente e objetivo, mostra como é possível ver as coisas de maneira clara nessa barafunda. Os leitores vão tirar deste livro enigmas e histórias para entreter interlocutores em muitas e muitas festas, mas Freakonomics traz mais que isso: ele redefine a maneira como encaramos o mundo.


Economia sem Truques Dotado de uma linguagem que foge ao jargão tradicional da área e usando exemplos lúdicos, este é um livro que ensina economia a partir de seus princípios mais básicos e que se volta a questões práticas e importantes do dia a dia. Para ensinar economia, os autores falam de coisas como o colapso da civilização que habitava a Ilha da Páscoa, a fabricação de vinho francês a partir do suco de laranja ou as casas com janelas cobertas por tijolos. Leia para se surpreender e entender a economia a sua volta como jamais pensou que o fizesse.










Ensaios de Warren Buffett "Os Ensaios de Warren Buffett : Lições para Investidores e Administradores"aborda os seguintes temas: governança corporativa, investimento e finanças corporativas, alterações para ações ordinárias, ações ordinárias, funções e aquisições, contabilidade e avaliação,política e questões tributárias.   












Manias, pânico e crises Considerada umas das melhores e mais completas análises da evolução do sistema financeiro, Manias, pânicos e crises narra, de forma envolvente, a história da euforia e da depressão financeira dos últimos 400 anos. Ao longo dos capítulos Kindleberger e Aliber mostram de que maneira manias geram pânicos, que por sua vez originam crises, colocando a turbulência do mundo financeiro em perspectiva. É evidenciado de forma clara e fascinante que essas crises têm características muito semelhantes e, por isso, olhar para história nos ajuda entender as origens e as consequências desses fenômenos, visando prevenir novas rupturas, num momento em que o tempo entre cada uma está cada vez menor. Sucesso editorial e um clássico sobre crises financeiras, o livro está em sua sexta edição internacional, com a preocupação de estar atualizada quanto à história e à anatomia desses desajustes financeiros. A análise dos autores inclui dois fatores importantes pouco abordados em outras obras: a psicologia (a importância do comportamento psicológico do investidor em oposição à premissa de racionalidade econômica) e o papel da mídia na propagação das bolhas e pânicos. Inclui também a primeira crise global do século XXI, nos anos de 2007-2008, em uma perspectiva reflexiva que não é feita por nenhum outro livro. Por estas páginas desfilam os piores especuladores, as maiores fraudes e os instantes de loucura coletiva em que milhares de investidores perderam tudo o que tinham. 

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